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Insônia

O que é Insônia?
Insônia é a percepção ou queixa de sono inadequado, ou de baixa qualidade, por causa das seguintes razões:
  • Dificuldade em cair no sono
  • Levantar freqüentemente durante a noite com dificuldade de voltar a dormir
  • Acordar muito cedo
  • Sono não restaurador
Insônia não é definida pela quantidade de horas que uma pessoa dorme ou quanto tempo leva para cair no sono. Indivíduos geralmente variam em suas necessidades de sono. Insônia pode causar problemas durante o dia como cansaço, falta de energia, dificuldade de concentração e irritabilidade.

Insônia pode ser classificada como transiente (curto-prazo), intermitente (vem e vai), e crônica (constante). Insônia que dura desde uma noite até algumas semanas é classificada como transiente. Caso os episódios de insônia transiente ocorram de tempos em tempos, classifica-se como intermitente. A insônia é considerada crônica se ocorre na maioria das noites e dura mais de um mês.
O que causa a insônia?

Certas condições parecem tornar indivíduos mais susceptíveis à insônia. Exemplos destas condições incluem:
  • Idade avançada (insônia ocorre mais freqüentemente depois dos 60 anos).
  • Sexo feminino.
  • Histórico de depressão.
Caso outras condições (como estresse, ansiedade, problema médico ou uso de alguns medicamentos) ocorram junto com as listadas acima, há maior probabilidade de insônia.
Há varias causas de insônia, sendo que a transiente e intermitente geralmente ocorrem em pessoas que estão temporariamente vivenciando uma ou mais das situações abaixo: 
  • Estresse.
  • Ambiente barulhento.
  • Mudanças no ambiente ao redor.
  • Problemas no horário de dormir/acordar como aqueles decorrentes de "jet lag".
  • Efeitos colaterais de medicamentos.
Insônia crônica é mais complexa e geralmente resulta de uma combinação de fatores, incluindo os decorrentes de desordens físicas ou mentais. Uma das causas mais comuns de insônia crônica é a depressão. Outras causas incluem artrite, doença nos rins, problema no coração, asma, apnéia, narcolepsia, síndrome das pernas inquietas, mal de Parkinson e hipertiroidismo. Porém, insônia crônica pode ser devida a fatores de estilo de vida, incluindo o mal uso de cafeína, álcool e outras substâncias; estresse crônico; e ciclos quebrados de sono/despertar como por exemplo em conseqüência de trabalho noturno ou em turnos.

Adicionalmente, os comportamentos a seguir têm mostrado perpetuar a insônia em algumas pessoas:
  • Expectativa e preocupação de ter dificuldade para dormir.
  • Ingestão de quantidade excessiva de cafeína.
  • Beber álcool antes do horário de dormir.
  • Fumar cigarro antes do horário de dormir.
  • Soneca excessiva de manhã ou de tarde.
  • Horários de dormir/acordar irregulares ou continuamente alterados. 
Esses comportamentos podem prolongar a insônia existente ou ser responsáveis pelo seu aparecimento. Interromper esses comportamentos pode eliminar a insônia.


Quem sofre de insônia?


Insônia ocorre em homens e mulheres de todas as idades, porém parece ser mais comum no sexo feminino (especialmente depois da menopausa) e em idosos. A capacidade de dormir, e não a necessidade de sono, parece diminuir com a idade.

Como a insônia é diagnosticada?

Pacientes com insônia são avaliados com a ajuda dos históricos médico e de sono. O histórico de sono pode ser obtido com um diário preenchido pelo paciente ou por entrevista com o parceiro de cama com relação à sua quantidade e qualidade de sono. Investigações especializadas do sono pode ser recomendadas, porém somente se houver suspeita de que o paciente possa ter desordens de sono primárias como narcolepsia ou apnéia do sono.


Como é o tratamento de insônia?


Insônia transiente e intermitente podem não requerer tratamento, uma vez que os episódios duram apenas alguns dias. Por exemplo, se a insônia for decorrente de mudanças de horários como conseqüência de "jet lag", o relógio biológico da pessoa geralmente voltará ao normal por si mesmo. Porém, para algumas pessoas que vivenciam sonolência durante o dia e têm performance afetada como resultado de insônia transiente, a utilização de comprimidos para dormir de curta ação pode melhorar o sono e atenção no dia seguinte. Como todos os medicamentos, há efeitos colaterais potenciais. O uso de remédios para insônia sem prescrição médica não é recomendado.
Tratamento para insônia crônica consiste de:
  • Primeiro, diagnosticar e tratar problemas médicos ou psicológicos que possam estar ocasionando a insônia.
  • Identificar comportamentos que podem piorar a insônia e interrompê-los ou reduzi-los.
  • Possível uso de remédios para dormir, embora a utilização a longo prazo seja controversa. Um paciente usando qualquer remédio para dormir deve estar sob a supervisão de um médico que avaliará de perto a eficiência e minimizará os efeitos colaterais. Em geral, esses medicamentos são prescritos na dose mínima e no menor período de tempo necessário para aliviar os sintomas relacionados à falta de sono. Para alguns desses remédios, a dose deve ser gradualmente diminuída, uma vez que uma parada abrupta poderia ocasionar a volta da insônia por uma noite ou duas.
  • Experimentar técnicas comportamentais para melhorar o sono, como terapia de relaxamento, terapia de restrição de sono e recondicionamento.                                            
        
     Terapia de relaxamento. Há técnicas específicas e efetivas que podem reduzir ou eliminar a tensão corporal e ansiedade. Como resultado, a mente da pessoa é capaz de ficar quieta, os músculos podem relaxar e pode ocorrer o sono repousante. Geralmente é preciso muita prática para aprender essas técnicas e alcançar a relaxação efetiva.
    Restrição de sono. Algumas pessoas sofrendo de insônia gastam muito tempo na cama tentando sem sucesso dormir. Essas pessoas podem se beneficiar de um programa de restrição de sono que primeiramente permite apenas algumas horas de sono durante a noite. Gradualmente o tempo é aumentado até que seja alcançada um noite normal de sono.

    Recondicionamento. Outro tratamento que pode ajudar algumas pessoas com insônia é recondicioná-las para associar a cama e o horário de dormir com o sono. Para a maioria das pessoas, isso significa não usar sua cama para nenhuma outra atividade além de sexo e dormir. Como parte do processo de recondicionamento, a pessoa é geralmente aconselhada para ir para a cama somente quando estiver com sono. Se não for capaz de dormir, a pessoa é orientada a levantar e só voltar para a cama quando estiver com sono. A pessoa também deve evitar sonecas. Eventualmente, o corpo será condicionado a associar a cama e horário de dormir com o sono.



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Cólica na gravidez

Ponto principal: dores na barriga quase nunca são sinal de um problema grave. Fale com o médico se você tiver outros sintomas como sangramento, febre ou aumento de secreção vaginal. 

É normal sentir cólica na gravidez? 

Sim, é normal. Carregar um bebê na barriga pressiona os músculos, ligamentos,veias e os outros tecidos internos do seu corpo, portanto não é de surpreender que você fique desconfortável. 

A maior parte dessas dores melhora se você mudar de posição ou encontrar uma forma de relaxar. No entanto, se houver outros sintomas, como febre, sangramentos, calafrios, vômitos e dor ao urinar, pode ser sinal de um problema mais sério e você deve procurar orientação médica imediatamente. 

Há algo que eu possa fazer para melhorar a cólica na gravidez? 

Sim, você pode tomar algumas medidas para amenizar a dor. Comece tentando identificar a causa: 

Distensão nos ligamentos:


  • O que você pode sentir: Cólicas leves de um lado ou dos dois lados.

  • Qual é a causa: Os ligamentos estão se distendendo para sustentar o útero, que está crescendo.

  • Quando pode acontecer: Desde o comecinho até o fim da gravidez.

  • O que fazer: Sente-se ou deite e coloque os pés para cima. Descansar quando a dor aparece costuma aliviar a cólica. O médico pode receitar analgésicos ou antiespasmódicos. Mas só tome remédio sob orientação expressa do médico que acompanha sua gravidez.

Orgasmo:


  • O que você pode sentir: Cólica durante e depois do orgasmo, às vezes associada à dor nas costas.

  • Qual é a causa: As veias da sua região pélvica podem estar sobrecarregadas. Ou você pode estar tensa; muitas pessoas ficam nervosas quando fazem sexo na gravidez.

  • Quando pode acontecer: A qualquer momento durante a gravidez.

  • O que fazer: Embora você não precise evitar o sexo numa gravidez normal, é melhor manter um ritmo que seja confortável para você. Uma massagem nas costas depois do orgasmo pode ajudar a amenizar a dor.

Falso trabalho de parto:


  • O que você pode sentir: Cólica e uma dor nas costas persistente.

  • Qual é a causa: A pressão na região pélvica e no reto.

  • Quando pode acontecer: Nas últimas semanas da gravidez.

  • O que fazer: A cólica do falso trabalho de parto é bem mais leve que as contrações do trabalho de parto real. Para algumas mulheres, deitar um pouco é positivo; para outras, uma caminhada mais vigorosa ameniza o incômodo. Bolsa de água quente ou um banho morno (de banheira ou com o jato do chuveiro direcionado para as costas) podem ajudar. 


Gases


  • O que você pode sentir: Dor em qualquer área da barriga, nas costas e até no ombro.

  • Qual é a causa: Determinados alimentos podem causar acúmulo de gases no sistema digestivo durante a gravidez. Tente lembrar se você comeu alguma coisa que predispõe aos gases (como feijão, brócolis, sorvete).

  • Quando pode acontecer: Em qualquer momento da gravidez.

  • O que fazer: O obstetra pode ainda orientá-la a tomar medicamentos seguros antigases, como a dimeticona ou simeticona.

Quando devo procurar o médico? 

Se a dor não diminuir depois de alguns minutos de repouso, ou se for acompanhada de sangramento, hemorragia, febre, calafrios, forte secreção vaginal, sensibilidade e dor, ligue para o médico. Veja abaixo alguns problemas mais graves que podem causar cólica: 

Gravidez ectópica:


  • O que você pode sentir: Cólica acompanhada de dor aguda e sensibilidade, normalmente começando em um dos lados e se espalhando pela barriga. Pode haver também um sangramento escuro e aguado e dor forte no ombro.

  • Qual é a causa: O óvulo fertilizado implantou-se fora do útero: nas tubas uterinas, no ovário, na cavidade abdominal ou no colo do útero.

  • Quando pode acontecer: Geralmente entre a quarta e a décima semana de gravidez.

  • O que fazer: Procure ajuda médica imediatamente. A gravidez ectópica pode ser até fatal se não for tratada.

Aborto espontâneo no início da gravidez:


  • O que você pode sentir: Cólica acompanhada de sangramento e dor no baixo ventre, durante os primeiros três meses da gravidez.

  • Qual é a causa: No primeiro trimestre, a maioria dos abortos espontâneos acontece porque o feto não está se desenvolvendo como deveria. É raro que eles se devam a algo que a mãe tenha feito ou tenha deixado de fazer.

  • Quando pode acontecer: Até a 12a semana de gravidez.

  • O que fazer: Ligue para o médico, deite-se ou sente-se com os pés para cima e tente se acalmar. Se a cólica for acompanhada de hemorragia, vá para o pronto-socorro mais próximo. Depois de examiná-la, o médico vai poder dizer se o aborto já aconteceu, se está acontecendo ou se é só uma ameaça.

Aborto espontâneo tardio:


  • O que você pode sentir: Cólica acompanhada de forte sangramento.

  • Qual é a causa: Normalmente é provocado por problemas na placenta, uma doença na mãe ou alguma lesão.

  • Quando pode acontecer: Entre a 12a e a 23a semana de gravidez.

  • O que fazer: Se a cólica vier junto com uma hemorragia, ligue para o médico e vá para o pronto-socorro mais próximo. Se tiver acontecido um aborto, pode ser necessário fazer uma curetagem. Caso se trate só de uma ameaça de aborto, o médico pode receitar repouso.

Trabalho de parto prematuro:


  • O que você pode sentir: Rompimento da bolsa;; mudança no tipo de secreção vaginal (mais aguada, com sangue ou parecida com muco) ou aumento na quantidade de secreção; pressão no baixo ventre; dor nas costas constante; cólicas abdominais e/ou diarreia; contrações regulares ou enrijecimento do útero, muitas vezes indolores.

  • Qual é a causa: Muitos fatores podem provocar o trabalho de parto prematuro, entre eles doenças ou o estresse. Mas muitas vezes a causa é desconhecida.

  • Quando pode acontecer: A qualquer momento entre a 23a e a 37a semana.

  • O que fazer: Ligue imediatamente para o médico ou vá para o hospital mais próximo. Lá, uma equipe médica vai tentar interromper o trabalho de parto com remédios e/ou repouso. Se eles conseguirem, você será orientada a tomar medicamentos para conter as contrações e a fazer repouso até o fim da gravidez.


Ter cólicas a partir da 37a semana pode significar que você está nos estágios iniciais do trabalho de parto. Nessa fase, as cólicas não são motivo de preocupação e fazem parte da preparação do seu corpo para o nascimento do bebê. Você pode também sentir dor constante na lombar, causada pela crescente pressão em cima da bacia. 

Outras causas para as cólicas 

Muitas outras condições podem provocar cólicas, se você está grávida ou não. As causas para esse tipo de incômodo abdominal podem ser viroses, intoxicação alimentar, apendicite, pedras nos rins, infecções urinárias e cálculos biliares (mais comuns na gravidez). 

Miomas também podem crescer durante a gestação e causar desconforto. 

É normal ter cólica nos dias seguintes ao parto? 

Sim. Muitas mulheres sentem cólicas que pioram quando elas amamentam. As dores são causadas por contrações do útero, que está voltando à posição e ao tamanho que tinha antes da gravidez. 

Essas cólicas podem durar até uma semana depois de você ter dado à luz. Se a dor for muito forte, o médico pode prescrever analgésicos. Mas, se a dor persistir ou se você tiver febre, calafrios ou muito sangramento, procure o médico para que ele descarte a possibilidade de uma infecção ou outros problemas do pós-parto.
As contrações não costumam durar mais que uma semana. Vão embora junto com a azia, o enjoo e os muitos desconfortos que você teve de aguentar na gravidez. Você finalmente vai começar a ter seu corpo de volta! 



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Dor Pélvica

A dor pélvica é um dos sintomas que mais atingem(e preocupam) a mulher , sendo responsável por quase um terço das queixas nos consultórios de genecologia. Suas causas. porém, não se restringem apenas aos órgãos genitais internos(útero, tubas e ovário) podendo envolver também o aparelho urinário (ureteres e bexiga), os intestinos, além dos ossos, articulações, músculos e nervos situado na metade inferior do tronco
    Por haver uma cetenas de causas para "a dor no baixo ventre", desvendar suas origem torna-se, algumas vezes, um verdadeiro desafio ao tirocínio clínico do médico, requerendo deste uma minuciosa investigação do problema.
  
   A maneira como se instala a dor (aguda, crônica ou clínica); suas intensidades ( forte ou fraca interferindo ou mesmo impedindo as atividades cotidiana; a forma como é percebida pela paciente (em pontada, em fisgada, em queimação, em peso, em cólica, etc.); sua relação com o período menstrual ( antes, durante ou após, ou no meio do ciclo); sua associação (ou não) com as relações sexuais; a presença (ou ausência) de outros sintomas como febre, corrimento vaginal, dificuldade para urinar, diarréia , prisão de ventre, aumento do volume abdominal, entre outros , fornecem aos médicos pistas valiosas sobre o órgão afetado orientando o raciocínio para o diagnóstico correto.

   Nas dores agudas ( de início súbito) e de intensidade progressiva, existe sempre a possibilidade de tratar-se de uma emergência cirúrgica ( apendicite, torção de isto ovariano, ruptura de uma gravidez tubária); hipótese esta a ser confirmada (ou não) pelo exame físico, e exames complementares que incluem: exames de sangue, urina, raio-x, utra-sonografia, tomografia, ou até mesmo, a ressonância magnética.
   
    As dores periódicas,  associadas a um determinado momento  do ciclo menstrual, podem ter significados variados que vão desde as conhecidas cólicas que acompanha o fluxo- e que atormentam a vida de 50% das mulheres em idade fértil-, até as que se apresentam  no meio do ciclo, em peso, que não duram mais de 48 horas, típicas e coincidentes com a ovulação.
   
As dores crônicas (de instalação lenta e com episódios recorrentes há mais de seis meses)  podem ter origem nas vísceras pélvicas, nas estruturas ósseas (articulação da coluna lombar) e na parede abdominal      ( hérnias).Duas entidades, porém, devem ser sempre cogitadas nesses casos: aderência e endometriose.
   


A dor pélvica crônica está entre os sintomas que mais afetam a qualidade de vida da mulher.




   Aderência( ou bridas peritoneais) são como cicatrizes internas que se formão após a inflamação dos tecidos(infecções ou cirurgia no passado). Essas cicatrizes como o próprio nome indica, fazem com que os órgãos vizinhos fiquem colados uns aos outros ( por exemplo o ovário adere  ao intestino; ou o intestino à bexiga ou á parede do abdome), provocando estiramentos, compressões locais e...dor.
   
    A endometriose, por sua vez, resulta na implantação de um tecido semelhante ao que forma o interior do útero (endométrio) em lugares onde, em princípio, ele não deveria existir, como na superfície dos ovários , atrás do útero, etc. Como o endométrio, este tecido sangra durante as menstruações provocando, tumores,císticos e...aderência(!) Classicamente, a dor da endometriose é clínica inicia-se antes da menstruação e se intensifica com a chegada desta(sangramento). A cada ciclo a dor é mais intensa. Com o passar do tempo ela pode se tornar continua, sendo agravada pelas relações sexuais.

    Na maioria das vezes a causa da dor pélvica da mulher pode ser esclarecida clinicamente; isto é, por meio das informações prestadas pela paciente, pelas evidencias encontradas no exame físico e pelo resultados dos exames complementares (sangue, urina, utra-som etc.). A natureza, porém, caprichosa me algumas ocasiões pois o fenômeno doloroso , por ser subjetivo nem sempre provoca alterações nos exames. nesses casos, a videolaparoscopia ( um procedimento diagnóstico e terapêutico. no qual se observa diretamente a cavidade abdominal por meio de uma microcâmera) é de inestimável valor na investigação.
  


   Por ultimo, não podemos deixar  de mencionar a dor de origem psicossomática - expressão sutil de profundos conflitos emocionais que povoam as inúmeras vertentes da condição feminina - que requer especial atenção dos ginecologistas




Fonte- http://www.drcarlos.med.br
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Andropausa

É conhecida como menopausa masculina. Ocorre na faixa etária dos 50 anos, devido à diminuição do tamanho dos testículos . Porém, o quadro masculino não apresenta os mesmos tipos de alterações físicas. Entre as alterações hormonais mais comum está a redução dos níveis de testosterona, mas que não resulta na interrupção completa de sua capacidade reprodutiva. Há muitas diferenças entre a menopausa e a andropausa. Não existe uma faixa de idade mais comum para início dos sintomas e nem todos os homens apresentam este problema. Nos homens, estima-se que 21%, com idade variando entre 60 a 80 anos e, mais de 35% dos homens com mais de 80 anos, apresentarão sintomas da baixa hormonal.  conseqüente queda da produção de testosterona (hormônio sexual masculino).


Possíveis consequência 

  • Impotência sexual
  • Ejaculação precoce
  • Perda de memória
  • Câncer na próstata
  • Nervosismo
  • Insônia
  • Queda da libido(apetite sexual)
  • Perda de cabelo
  • Diminuição da massa muscular
  • Alterações no humor
  • Doenças cardiovasculares
  • osteoporose
 Quais os cuidados que o homem deve adotar nesta fase da vida? 
O sobrepeso, a obesidade e o sedentarismo, são as condições de partida para o armazenamento da gordura concentrando-se na cavidade abdominal. Esta gordura armazenada, sequestra os hormônios masculinos, causando uma baixa da testosterona, além de liberar substâncias que têm poder irritativo e inflamatório nas paredes arteriais. No conjunto das alterações desencadeia-se uma pré-diabetes, ou uma diabete instalada, hipertensão, elevação do ácido úrico no plasma, uma sobrecarga cardíaca. 


 E qual o tratamento médico mais aconselhável para esta etapa da vida? Hoje, recomendamos a todos os homens que realizem uma consulta especializada urológica após os 40 anos de idade, com caráter preventivo, pois dados da literatura mundial mostram, que os níveis hormonais decrescem em média de 1 a 2 % ao ano, sendo que em 50% dos homens com mais de 50 anos estudados foi constatada baixa significativa da testosterona biodisponível, sem eles apresentarem queixas clínicas correlacionadas. Como a reposição hormonal é uma das terapias disponíveis, sem dúvida, a orientação médica especializada é indispensável. 


Exames 

Para verificar a chegada da andropausa, podem ser feitos testes de sangue, que medem o índice de testosterona, espermograma, que quantifica a produção de espermatozóides, além de exame urológico (mais conhecido como toque), densitometria óssea, para verificar osteoporose, e ecografia da próstata e abdome.

Como a testosterona é produzida
1- A hipófise, uma glândula do cérebro, libera os hormônios luteinizanante (LH) e o folículo estimulante (FSH).


2-  No testículo, o LH atua nas células de Leydig estimulando a produção da testosterona, o principal hormônio masculino.

2a-  O colesterol é o precursor da maioria dos hormônios sexuais. Nas glândulas, responsáveis pela produção dos hormônios, o colesterol sofre reações até virar testosterona.

2b-  A testosterona estimula a produção de espermatozóides nas células de Sertoli e o hormônio FSH controla a nutrição dos espermatozóides.

O problema na andropausa

Com a idade, a produção de espermatozóides diminui porque o processo de transformação do colesterol em testosterona não se realiza com eficácia.

Tratamento
Reposição hormonal


Deve ser feita com acompanhamento médico. Existem diversas formas de se repor o hormônio testosterona:

  • comprimidos por via oral
  • adesivos para pele
  • injeção intravascular
Todos os homens devem fazer a reposição hormonal na andropausa? 


Não. Cada caso requer uma conduta individualizada, a importância do exame 
preventivo fica clara. A avaliação correta requer uma série de exames laboratoriais e de imagens, e o tratamento, por vezes, requer a formação de uma equipe multidisciplinar, composta por urologistas,  clínicos gerais e endocrinologistas. Mas devemos lembrar que sem uma avaliação especializada poderemos estar estimulando outros males.


*Potenciais Benefícios da Terapia de Reposição Hormonal na andropausa:
- Restauração da massa óssea, força muscular e composição corporal;
- Restauração da libido e função sexual;
- Melhora do humor, da qualidade de vida e das funções cognitivas;
- Influência sobre o metabolismo de carboidratos e lipídeos.

*Riscos Potenciais do Tratamento de Reposição Hormonal na andropausa:- Exacerbação de doença prostática não diagnosticada;
- Policitemia;
- Aumento do risco de doença cardiovascular;
- Hepatotoxicidade;
- Piora ou aparecimento de apnéia do sono. 



Alimentação

O paciente precisa fazer alguma mudança na alimentação?


 A mudança dos hábitos alimentares, com a supressão dos açúcares, o equilíbrio entre os lipídios perda de peso, exercícios físicos regulares e o monitoramento dos índices hormonais, com ou sem a reposição destes, são a chave para o restabelecimento de um padrão de vida, onde a volta ao bem estar corporal, mental e sexual traz grande conforto e felicidade. Afinal, vários alimentos equilibram a produção dos hormônios e aumentam a resistência imunológica, mas no geral, não existe uma dieta única que possamos aconselhar para todos, mas sim orientar individualmente, baseados nas necessidades de cada um. 


Homens com dificuldades no sexo, estão entrando na andropausa? Não devemos caracterizar ou estigmatizar esta fase da vida, nem deixar de reconhecer nos adultos jovens as alterações provenientes das alterações metabólicas fruto das tendências de comportamento impostas, e sim, oferecer a possibilidade de recuperação, aliando consciência de auto-estima e cuidados preventivos, como a melhor arma para a longevidade com saúde e bem estar. 






Fonte-http://www.minhavida.com.br




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    Menopausa


    Oque é menopausa?

    É o nome que se dá à última menstruação espontânea da mulher. O período da vida que antecede e precede a menopausa é chamado climatério (vai dos 45 aos 60 anos).
    Nessa fase, os ovários deixam de produzir os hormônios estrogênios e progestógeno, de forma gradativa até perderem de vez a capacidade de funcionar. A mulher então deixa de ter a capacidade reprodutiva.
    Não é uma doença, é apenas um estágio na vida da mulher. No entanto, ocorrem diversas modificações no organismo feminino nessa fase que podem predispor o aparecimento e o agravamento de várias doenças.
    A principal característica da menopausa é a parada das menstruações.
    No entanto, em muitas mulheres, a menopausa se anuncia por irregularidades menstruais, menstruações mais escassas, hemorragias, menstruações mais ou menos frequentes. Outros sinais e sintomas característicos como ondas de calor, alterações do sono, da libido e do humor, bem como atrofia dos órgãos genitais, aparecem em seguida.
    Não existe idade predeterminada para a menopausa. Geralmente ocorre entre os 45 e os 55 anos, no entanto, pode ocorrer a partir dos 40 anos sem que isso seja uma anormalidade. É dita menopausa precoce quando ocorre espontaneamente ou por cirurgia antes dos 40 anos.


    Não há relação entre a primeira menstruação e a idade da menopausa, nem tampouco existe relação entre a idade familiar da menopausa e a sua.


    Se bem que em algumas mulheres tenham poucos ou nenhum sintoma durante o período da menopausa (climatério), a maioria poderá sentir alguns sintomas e apresentar alguns sinais:
    • ondas de calor;
    • suores noturnos;
    • insônia;
    • menor desejo sexual;
    • irritabilidade;
    • depressão;
    • ressecamento vaginal;
    • dor durante o ato sexual;
    • diminuição da atenção e memória.
    De acordo com recentes estudos, as ondas de calor ocorrem em mais de 50% das mulheres que entram na menopausa e sua frequência diminui para 30% das mulheres após três anos de menopausa. Apesar disso, os sintomas podem persistir em 16 % das mulheres com 67 anos de idade.
    Causa dos sintomas da menopausa

    O estrogênio, mais especificamente o estradiol, é o hormônio natural e básico da mulher. Sua produção começa na adolescência, quando é responsável pelo aparecimento dos sinais sexuais secundários na mulher e vai até a menopausa.
    A falta de estrogênio causa as ondas de calor ou fogachos, de forma variável, em aproximadamente 75% a 80% das mulheres. O estrogênio também é responsável pela textura da pele feminina e pela distribuição de gordura. Sua falta causará a diminuição do brilho da pele e uma distribuição de gordura mais masculina, ou seja, na barriga.
    É a falta de estrogênio que causa a secura vaginal, que acaba por afetar o desejo sexual, pois transforma as relações em algo desagradável e doloroso.


    O estrogênio também é relacionado ao equilíbrio entre as gorduras no sangue, colesterol e HDL - colesterol. Estudos mostram que as mulheres na menopausa têm uma chance muito maior de sofrerem ataques cardíacos ou doenças cardiovasculares.
    Outra alteração importante na saúde da mulher pela falta de estrogênio é a irritabilidade e a depressão. O estrogênio está associado a sentimentos de bem-estar e elevada autoestima, e a falta dele pode causar depressão em graus variados.

    Por último, o estrogênio é responsável pela fixação do cálcio nos ossos. Após a menopausa, grande parte das mulheres passará a perder o cálcio dos ossos, doença chamada osteoporose, responsável por fraturas e por grande perda na qualidade de vida da mulher.

    Estudos recentes têm associado a falta de estrogênio ao Mal de Alzheimer, perda progressiva e total da memória.


    Por que tratar a menopausa?
    Se a menopausa é um fenômeno natural na vida da mulher, qual a razão dos médicos proporem um tratamento para o climatério?

    No início da menopausa (perimenopausa), a mulher poderá sentir sintomas muito fortes, o que interfere na sua maneira de viver e em sua qualidade de vida.
    Nos últimos 30 anos, as conquistas da ciência em geral e da medicina em particular aumentaram em muito a idade média de sobrevida dos homens e principalmente das mulheres.
    Considerando a idade média da instalação da menopausa, por volta dos 45 anos, veremos que as mulheres passarão um terço de suas vidas sem hormônios.
    Ocorre que a perda de cálcio dos ossos, causa da osteoporose, aparece nos primeiros cinco anos da menopausa. Osteoporose é uma doença grave relacionada à fraturas de vértebras (coluna) e de bacia. O tratamento com hormônios ou medicamentos específicos não hormonais reduz a ocorrência de fraturas de bacia em 25% e de coluna em 50% e deve ser iniciado logo no início da menopausa, ou até antes.

    Assim, o  objetivo primordial do tratamento da menopausa é prevenir certas doenças e melhorar a qualidade de vida da mulher.


    Tratamento  da menopausa

    Terapia Hormonal

    Se o que falta na menopausa é o estrogênio, nada mais lógico que a base do tratamento seja a reposição hormonal com esse hormônio.
    Trabalhos científicos mostram que há vantagens para a qualidade de vida da mulher que é tratada precocemente em relação à menopausa, se esta tiver sintomas.
    Em mulheres que ainda têm o útero, é importante associar a progestógeno para proteger contra o risco de câncer do endométrio.
    Mas o mais importante, hoje, é que o tratamento deve ser individualizado. Médico e paciente devem discutir todas as vantagens e riscos dos diversos tipos de terapia existentes e chegar a um consenso sobre o que fazer.


    Vantagens do tratamento
    • Redução do risco de osteoporose .
    • Melhora da depressão.
    • Melhora da atividade sexual.
    • Melhora da memória com possível prevenção da Doença de Alzheimer.
    • Melhora dos fogachos.
    • Protege contra o câncer de cólon.
    • Melhora a qualidade de vida da mulher.


    Desvantagens
    • Custo do tratamento.
    • Tratamento prolongado.
    • Volta da menstruação em algumas mulheres.


    O que não é verdade
    • Tratamento com hormônios aumenta os pelos no corpo.
    • Tratamento com hormônios engorda.
    • Tratamento com hormônio causa câncer.


    Outros tratamentos:

    No entanto, para as mulheres que não podem usar os estrogênios, existem alternativas com medicamentos que diminuem os sintomas e/ou os efeitos da menopausa. O seu médico saberá identificar as vantagens e desvantagens de cada medicamento.
    Tratamento Hormonal


    Existem diversas maneira de se administrar os hormônios da TH: via oral, via transdérmica, via vaginal e injetável.
    No Brasil, as duas vias mais comuns são a transdérmica e a oral.
    A TH transdérmica se traduz em uma espécie de adesivo que é colocado na pele uma ou duas vezes por semana e que pode conter somente estrogênio isolado ou estrogênio + progestógeno.
    Além dos adesivos transdérmicos, existem cremes e aerossóis de hormônios, os quais têm o inconveniente de terem de ser usados diariamente, porém, têm a vantagem de não descolar com o suor, como acontece com alguns adesivos em algumas mulheres.
    Pela via oral podem ser administrados estrogênios e progestógenos.
    Os implantes são colocados embaixo da pele e duram seis meses.


    Apesar das diversas opções para se repor os hormônios deficientes na menopausa, algumas advertências têm de ser feitas:

    • Nunca inicie qualquer tratamento hormonal sem supervisão médica.
    • Tratamento hormonal necessita de supervisão médica periódica, mesmo que esteja dando certo. Não deixe de visitar seu médico nos intervalos recomendados. Somente o médico pode avaliar a dose exata do medicamento e acompanhar seu excesso ou eventual falta.
    • Não abandone a terapia hormonal. As vantagens de evitar a osteoporose só se obtêm por meio do uso continuado.
    • A parada do tratamento causa alterações irreversíveis.
    • Não se preocupe com efeitos colaterais, discuta-os com seu médico, sempre haverá uma alternativa.
    Atenção: Não use produtos naturais sem controle médico.

    .Qualidade de vida da mulher
    Há comprovação científica de que o tratamento hormonal em mulheres sintomáticas no início da menopausa tem os seguintes benefícios:
    • Previne a osteoporose.  
    • Melhora os fogachos.
    • Melhora a vida sexual.
    • Protege contra o câncer de cólon.
    • Melhora a qualidade de vida da mulher.
    • Estudos epidemiológicos sugerem que pode haver prevenção da demência senil (Doença de Alzheimer) em mulheres, no entanto, estudos estatísticos não conseguiram provar esta afirmação.

    recomendação alimentares para menopausa

    •    Balanço da ingestão de calorias e atividade física (ao menos 30 minutos por dia, três vezes por semana) para alcançar ou manter um peso corporal saudável.
    •    Consuma uma dieta rica em vegetais e frutas.
    •    Escolha alimentos com grão integral e alimentos com fibras.
    •    Consuma peixes, especialmente peixes “gordos”, pelo menos duas vezes por semana.
    •    Limite a ingestão de gordura saturada, escolhendo carnes magras e vegetais.
    •    Ao consumir produtos, escolha os sem gordura, 1% de gordura ou baixo teor de gordura (exceção feita para peixes).
    •    Escolher e preparar alimentos com pouco ou nenhum sal.
    •    Aumente o consumo de fibras (feijão, grão inteiro, outros frutos e produtos vegetais).
    •    Se consumir álcool, faça-o com moderação.
    •    Pare de fumar.

    Prevenção da osteoporose

    Seria interessante que todas as mulheres em qualquer idade pensassem na prevenção da osteoporose.
    .
    Na infância e na juventude é que se forma a massa óssea.
    Nessa idade é importante a ingestão de cálcio. A maior fonte de cálcio é o leite.
    É um absurdo em um país como o Brasil, um dos maiores produtores de leite do mundo, que nossas meninas e adolescentes não tomem leite.
    Outro fator importante é o exercício físico e a exposição ao sol por 10 a 15 minutos antes das 10h da manhã.
    Há hábitos que aumentam o risco à osteoporose como fumo, bebidas alcoólicas e café.Outro fator é o tratamento precoce da menopausa. Quanto mais cedo for instituído o tratamento, menor a perda da massa óssea.



                                               
    Dr. Sergio dos Passos Ramos
     Fonte-http://www.gineco.com.br/


                   




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