Menstruação

Praticamente todos os meses, o ovário da mulher liberta um óvulo ou célula. Este viaja pela trompa de Falópio até ao útero. O útero encontra-se em fase de preparação, pelo que o seu revestimento interno, chamado de endométrio, aumenta de espessura, e dispõe-se como se de um colchão se tratasse, para o caso de receber um embrião.

A menstruação é regulada pela acção das hormonas, sendo que a secreção destas varia consideravelmente nas diferentes etapas da vida da mulher, pelo que ,também os ciclos são diferentes em cada etapa. O processo menstrual ou ciclo completo dura 28 dias. Não obstante, algumas mulheres têm ciclos que duram até 40 dias, ou ciclos curtos de 20 dias.
A quantidade e duração da menstruação também poderá variar, e a dor que pode trazer associada, a dismenorreia, é diferente de uma mulher para a outra, e ao longo da vida. Alterações como os períodos dolorosos ou irregulares ou a hemorragia excessiva não significam que algo funcione mal. No entanto, é recomendável consultar o médico em caso de dúvida, para que estude a causa e proponha um tratamento, caso seja necessário.
Menstruação – Da menarca à menopausa
Todos os meses, o corpo da mulher prepara-se para uma eventual gravidez. Depois do amadurecimento do óvulo, este liberta-se do ovário e «viaja» pela trompa de Falópio em direcção ao útero, que, entretanto, preparou-se para receber o ovo, em caso de fecundação. Quando esta não se verifica, surge a menstruação, assinalando o fim do ciclo.
Este fenómeno acontece desde a menarca (primeira menstruação que aparece entre os 10 e os 13 anos) até à idade da menopausa. De acordo com a produção de estrogénios e progesterona, a mulher menstrua mais ou menos dias, com maior ou menor quantidade e de uma forma regular, dependendo do seu funcionamento normal.
Algumas mulheres fazem ciclos de 25 dias, outras de 40 dias, sem que este factor seja indicador de algum problema de saúde. No entanto, a ausência de menstruação, as menstruações abundantes ou muito escassas podem, por vezes, constituir um sinal de alarme para disfunções hormonais, mau funcionamento dos ovários ou do útero e, muitas vezes, miomas. O cancro do endométrio e o cancro do colo do útero também se podem manifestar por alterações na menstruação.
Síndrome pré-menstrual
A cerca de 15 a 7 dias do início do período menstrual, muitas mulheres queixam-se de uma série de sintomas de natureza fisiológica e emocional.
Irritabilidade, fadiga, alterações de humor, ansiedade, náuseas, depressão, nervosismo, dores nos seios, nas costas e no abdómen, enxaquecas e uma sensação de peso, que se traduz num «inchar» por retenção de líquidos, são, com frequência as muitas queixas que caracterizam esta fase e que correspondem à síndrome pré-menstrual (SPM).
A SPM é, normalmente, diagnosticada quando estes sintomas afectam a vida diária, podendo mesmo constituir um verdadeiro problema na relação familiar e do casal.
Os tratamentos são vários e, por norma, bastante eficazes. No entanto, algumas mudanças no estilo de vida podem minimizar os efeitos da SPM. Um bom exemplo é a prática de exercício físico (através de uma simples caminhada,natação , jogging ou bicicleta), a redução do stress e uma dieta adequada, evitando o açúcar, o sal, o álcool, a cafeínas e as carnes vermelhas ou outros alimentos que sejam ricos em gorduras.
Esta alteração de comportamento, para além de trazer benefícios importantes para as complicações da tensão pré-menstrual, ajuda, também, a combater as dores, que muitas mulheres sentem, durante a própria menstruação.
Cólicas menstruais

Normalmente, a dor inicia-se com o aparecimento da menstruação e pode durar entre horas ou dias. Para além de uma dor semelhante à cólica ou permanente, a mulher pode sentir um peso na parte inferior do abdómen. Por outro lado, fadiga, náuseas, diarreia, vómitos, cefaleias, nervosismo e lombalgia são queixas também muito comuns.
Nestas situações, é importante que se consulte o ginecologista para indicar o tratamento mais indicado, que inclui o uso de medicamentos anti-inflamatórios ou, por exemplo, de anticoncepcionais que, por inibirem a ovulação, reduzem a produção das prostaglandinas e, consequentemente, diminuem a dor.
0 comentários:
Postar um comentário